sexta-feira, dezembro 14, 2007

I Will Survive

Longe da vista, longe do coração.

Ou talvez não. Há personagens que nos servem a sopa que aquece a barriguinha e o peito, mesmo quando não dispõem de colher para o efeito.
Ricardo
, o keeper, é uma delas. Quando procurou o exílio para terras de Cervantes e Míner, milhões de almas suspiraram por nada poderem fazer para o impedir.

Afinal, tinhamos acabado de perder o nosso sorriso colectivo enquanto Nação.

Quem ligaria agora para a Sport TV a queixar-se de críticas injustas em directo?
O Stepanov? Nem fala português!
O Bergessio? Para isso era preciso que a caixa de cartão onde vive à porta do estádio tivesse uma tomada para a TV.

Quem faria agora um desenho de uma pata de doberman no cabelo, alegando que "tal como eu, o doberman é um animal muito injustiçado"?
O Gladstone? Não tem cabelo suficiente!
O Binya? Está proibido de entrar em estabelecimentos públicos.

O ponto de situação era negro. As saídas a cruzamentos já não nos criavam uma dose de expectativa similar ao lançamento de mais um álbum de Jon Secada. Era tudo uma pasmaceira.

Aquela familiar voz de cana rachada já não ecoava doucement nos martirizados canais auditivos da populaça. A formação de barreira na marcação de um livre tornou-se numa formalidade tão banal quanto uma tentativa de finalização frustrada(íssima) por parte de Renivaldo Pereira de Jesus.

Oh alegria, porque nos abandonaste? Quais orfãos vagueando descalços pela negra estrada de uma qualquer noite, sentiamos a dor que Santa Clara sentiu quando Klevis Dalipi, Youssef Nader e Sadjó Baldé abandonaram os Açores. Profunda e perfurante.

Mas eis que recebemos uma injecção anestésica, uma infusão de alívio instantâneo por via do lisboeta pasquim "Record", a qual passo a transcrever:

"Ricardo, guarda-redes do Betis, revelou que aguentou os últimos minutos da partida com o Villarreal apesar de lesionado, ao lembrar-se da versão espanhola do tema de Gloria Gaynor "I will Survive", que durante toda a semana de preparação serviu de inspiração para a equipa. "Recordei-me da canção e decidi aguentar para ajudar a equipa", contou o internacional português que têm queixas num adutor(...)"

OK. Giro. Podemos abordar isto de várias formas.

É certo e sabido que o supracitado tema é um Hino gay. Vamos gozar o Ricardinho por causa disso? Claro que não, coitado. Seria fácil demais.
De igual forma demasiado fácil seria imaginar o homem a cantar aquilo com o vozeirão efeminado que todos conhecemos. Mas iriamos entrar outra vez no domínio da bicheza, e não queremos isso, certo?

Pois...vamos então simplesmente classificar o gosto musical do guardião de "extremamente parolo" e deixar o restante gozo e achincalhamento ao critério do freguês.

Porque o que é fácil demais não oferece desafio algum.

13 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde,

gostaria de ser contactado de modo a discutir um eventual parceria entre o vosso site e a sportingbet.

Cumprimentos,

Miguel Russo
miguel.russo@sportingbet.com

Anónimo disse...

Acho melhor o padrinho desta nódoa de jogador ir embora,senão daqui a 50 anos ainda temos este pseudo guarda-redes a meter água na selecçâo de Portugal.

Anónimo disse...

miguel cavalo russo ..isto não site é um blog....óióai

Anónimo disse...

este labrecas é taõ....gay.

caditonuno disse...

coitado do bichano... lol
gozam todos com ele só por ter uma voz efeminada e gostos de machista gay!

Ricky_cord disse...

O rei dos frangos é o maior e deixou escola em Alvalade...

Anónimo disse...

ganda RICARDO....só de o Bitor ainda andar a chorar e a esppera de.. explikações vale a pena existires....

Anónimo disse...

O problema do Vítor não é com o Ricardo,é com a abécula que prescindiu dele a troco de algo que ainda está por descobrir. Tanto fazia estar lá o Ricardo como um cão perneta, ia dar ao mesmo. O facto é que o Baía tinha sido eleito o melhor da Europa no ano em que foi afastado. O Ricardo acabou por comprometer seriamente, dando o frango na Final que deitou tudo por terra...logo,o Baía tem toda a razão, quem perdeu foi a selecção, que continua com ZERO títulos. Do outro lado está o jogador mais titulado do futebol Mundial.

Dá q pensar.

tripeiro invicto disse...

Não temos o labrecas mas temos o soares franco a falar depois do jantar. - Se aquela bola marcada com a mão não tivesse entrado seriamos campeões...

Anónimo disse...

hahahah!
é como o capacho:"se tivessemos ganho ao Porto tudo seria diferente"
o zé mota ainda vem dizer: "se tivessemos ganho mais 13 jogos estariamos a lutar pelo título."

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gabriel disse...

o Baia tem so em titulos internacionais e em campo: 1 taça das taças, 1 taça uefa, 1 liga dos campeoes e 1 taça intercontinetal e o ricardo tem... merda!

Anónimo disse...

Os tripeiros devem estar muito preocupados com isso, anónimo de marraquexe. 10 campeonatos em 15 anos...
mas o labrecas oferece-nos grandes momentos de futebol, como o que está aqui expresso na foto do post.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...